quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Depois Daquele Baile (2006)


Lembrei de Depois Daquele Baile enquanto falava sobre a importância de atores como Lima Duarte para a TV brasileira, e o infeliz desconhecimento que tenho de atores da nova geração. O filme de estreia de Roberto Bomtempo como diretor de cinema (até então ele só havia dirigido telenovelas) é de uma leveza e simplicidade que surpreende.

Um elenco forte (Marcos Caruso, Irene Ravache e Lima Duarte) e uma história simples, desde que bem amarrada, é o que dá aquela sensação de tempo bem aproveitado em um final de domingo. É isso que o diretor Roberto Bomtempo nos entrega em Depois Daquele Baile.

Com brilhantes atuações de Marcos Caruso, Irene Ravache e Lima Duarte, a história nos mostra um triangulo amoroso entre amigos. Esse relacionamento traz nostalgia a alguns personagens e vemos concepções diferentes do passado de cada um, enquanto Caruso sente falta do que passou, Lima Duarte tenta esquecer e fica desconcertado sempre que o assunto entra em destaque. Já Ravache (que atuação!) está feliz com seu presente e mesmo achando o passado essencial para sermos quem somos, vive um dia de cada vez, sem pensar muito no amanhã.

Embora simples, o filme traz boas surpresas que nos deixam mais envolvidos com os personagens. Em alguns momentos procurei o motivo do título, até achei que ele apareceria mais para frente e é isso mesmo, mas sempre, como garante Caruso, remetendo o passado.