Existem muitos filmes bons sendo feitos em lugares mais distantes. Filmes que infelizmente não chegam aos cinemas comerciais e, infelizmente, pouco são exibidos no circuito alternativo. Um desses filmes é Western, da diretora Valeska Grisebach. O longa explora a complexidade do relacionamento humano diante de choques de cultura, costumes e idioma.
Um grupo de trabalhadores alemães chegam a Bulgária para construir uma hidrelétrica. Nesse projeto eles encontram três problemas. O primeiro é o cascalho necessário para o concreto que nao fora entregue. Também existe um conflito com moradores de uma vila que fica entre eles e a fronteira com a Grécia e, por fim, o racionamento de água, já que o poço mais próximos é usado por três vilas.
Com o trabalho parado devido a falta de água e cascalho, Meinhard (Meinhard Neumann) vai até a vila para passar o tempo e explorar esse lugar desconhecido. Seu jeito pacato e de poucas palavras vai conquistando a confiança dos moradores e logo se torna amigo de boas parte deles.
Ao contrário dele, Vicent (Reinhardt Wetrek), responsável pela obra da hidrelétrica, só quer terminar logo seu trabalho e voltar para a Alemanha. Seu jeito grosseiro acaba causando conflito com os moradores, logo antes de os conhecerem. Além de implicar com algumas mulheres da vila, uma de suas "empreitadas" é roubar a água das outras vilas para que seu trabalho seja finalizado rapidamente.
Outro personagem importante é Adrian (Syuleyman Alilov Letifov), um búlgaro que, através de uma nova amizade, transforma Meinhard em seu segurança pessoal. Ele faz a intermediação entre os trabalhadores e os moradores da vila, sempre procurando ajudar Meinhard, do qual vira um grande amigo.
Além desses desentendimento entre o alemães e os moradores locais, a história permeia na solidão irremediável vivida pelos personagens. Meinhard consegue reverter essa situação por um tempo, consegue um cavalo com o qual desenvolve uma grande afinidade. É chamado de "legionário", por causa de sua façanhas na guerra que não fica claro se existiu ou não, por moradores, o que garante certa intimidade. Mas quando tudo começa a desmoronar, ele deixa tudo de lado e embala nos ritmos bulgaros.
O diálogo ineficiente causado pela diferença do idioma e compensado com gestos e a vontade de ter alguém com quem conversar, contar histórias. O filme de Grisebach segue, de maneira positiva, aos trancos e barrancos, assim os personagens vão se entendendo e a história vai se desenrolando, como um ensaio da vontade humana.
Um grupo de trabalhadores alemães chegam a Bulgária para construir uma hidrelétrica. Nesse projeto eles encontram três problemas. O primeiro é o cascalho necessário para o concreto que nao fora entregue. Também existe um conflito com moradores de uma vila que fica entre eles e a fronteira com a Grécia e, por fim, o racionamento de água, já que o poço mais próximos é usado por três vilas.
Com o trabalho parado devido a falta de água e cascalho, Meinhard (Meinhard Neumann) vai até a vila para passar o tempo e explorar esse lugar desconhecido. Seu jeito pacato e de poucas palavras vai conquistando a confiança dos moradores e logo se torna amigo de boas parte deles.
Ao contrário dele, Vicent (Reinhardt Wetrek), responsável pela obra da hidrelétrica, só quer terminar logo seu trabalho e voltar para a Alemanha. Seu jeito grosseiro acaba causando conflito com os moradores, logo antes de os conhecerem. Além de implicar com algumas mulheres da vila, uma de suas "empreitadas" é roubar a água das outras vilas para que seu trabalho seja finalizado rapidamente.
Outro personagem importante é Adrian (Syuleyman Alilov Letifov), um búlgaro que, através de uma nova amizade, transforma Meinhard em seu segurança pessoal. Ele faz a intermediação entre os trabalhadores e os moradores da vila, sempre procurando ajudar Meinhard, do qual vira um grande amigo.
Além desses desentendimento entre o alemães e os moradores locais, a história permeia na solidão irremediável vivida pelos personagens. Meinhard consegue reverter essa situação por um tempo, consegue um cavalo com o qual desenvolve uma grande afinidade. É chamado de "legionário", por causa de sua façanhas na guerra que não fica claro se existiu ou não, por moradores, o que garante certa intimidade. Mas quando tudo começa a desmoronar, ele deixa tudo de lado e embala nos ritmos bulgaros.
O diálogo ineficiente causado pela diferença do idioma e compensado com gestos e a vontade de ter alguém com quem conversar, contar histórias. O filme de Grisebach segue, de maneira positiva, aos trancos e barrancos, assim os personagens vão se entendendo e a história vai se desenrolando, como um ensaio da vontade humana.
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